quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Fan Fic Dimitri - Cap 2


Gostou? Eu que Fiz!


Aee mais um capítulo da fic da Lins ai para vcs!

Fan Fic - Vampire Academy na versão de Dimitri
by: Lins

Vampire Academy

CAPÍTULO
DOIS


Eu odeio forçar alguém a fazer algo, mas naquele momento era realmente necessário. Nós levamos Rose e Vasilisa forçadas até o aeroporto, e logo as encaminhamos até o avião particular da escola.
  Havia algo que estava me incomodando, algo que parecia que deveria se encaixar, mas Vasilisa e Rose não paravam de conversar. Eu simplesmente levantei e caminhei até um guardião mais perto e ordenei que as separassem.
“Não as deixem falar uma com a outra” eu estava cansado, mas eu não poderia transpassar isso, mantendo minha voz firme continuei “Juntas, em cinco minutos elas arquitetam um plano de fuga”. Os olhos de Rose caíram como facas sobre mim.
   Reprimindo minha vontade de rir eu me sentei ao lado de Vasilisa, conseguia ver suas mãos trêmulas, eu tentei novamente me concentrar no meu incômodo. Me lembrei de Rose acordando e acalmando a princesa, ela parecia que sabia o que ela estava sentindo e depois na rua a calmaria que passou por ela depois do toque...
“Como se algo tivesse sendo sussurrado ao seu ouvido” eu me lembrei do meu pensamento, também me lembrei de ter lido algo sobre Morois que tinham ligações com seus guardiões, mas fazia tanto tempo que não se falavam mais nisso.
A princesa pegou uma garrafa de água me tirando dos meus pensamentos, suas mãos ainda tremiam, seu nervosismo estava estampando em seu rosto, eu me abaixei para pegar meu casaco que com o calor de Portland eu o tirei, mas agora senti uma necessidade dele novamente. Também senti necessidade de olhar para Rose, eu continuei na minha posição abaixado, meu cabelo caia sobre meu rosto, mas entre eles eu a vi.
  Seu rosto estava sem expressão, era como se seu corpo estivesse ali, mas sua mente não, os olhos estavam abertos, mas fixos em lugar nenhum, ela não parecia estar passando mal ou algo assim ela só parecia não estar ali. De repente seus olhos piscaram como se ela acabasse de acordar, ela olhou em volta se adaptando e eu voltei a minha posição ao lado da princesa.
  Com o passar das horas minha curiosidade venceu, estávamos quase chegando a Montana quando eu caminhei para o local onde Rose estava sentada. Troquei apenas um olhar com o guardião que estava ao seu lado e ele havia entendido. Eu me sentei ao lado dela. Ela olhou pela janela cortando qualquer visão que eu poderia ter do seu rosto.
  Eu encostei minha cabeça no acento e me lembrei do momento em que as encontrei na rua, o jeito que ela defendeu Vasilisa era feroz, meio desajeitado pela perda do sangue ou até mesmo pela falta de treinamento, mas eu tinha certeza de uma coisa, Rose tinha muito potencial.
“Você ia mesmo atacar todos nós?” minha curiosidade escapou pelos meus lábios antes que eu pudesse segura-lá. Ela não respondeu.
Eu continuei “Fazer aquilo... protegê-la como você fez... foi uma coisa muito corajosa” eu repassei rapidamente seu ataque novamente em minha mente ”Estúpida, mas corajosa, de qualquer maneira. Por que você ainda assim tentou?”
  Ela olhou para mim, com o movimento uma mecha do seu cabelo saiu do seu rosto ela era tão... tão...
“Porque eu sou a guardiã dela.” Rose respondeu rispidamente, voltando os olhos a janela. Um pensamento ocorreu naquele momento em mim “o que ela acharia quando soubesse que eu já fui designado à princesa?” Não importa, eu me levantei e caminhei novamente ao meu acento.
  Eu dei graças a Deus quando chegamos e paramos aos portões da São Vladimir, eu me sentia bem no campus, a arquitetura dos prédios era baseada nas antigas igrejas européias com direito até a seus longos vitrais e suas torres ponte-agudas, eu sempre me familiarizei com tudo isso, o antigo me fascinava.
 O sol já estava se pondo, isso queria dizer que estava começando o dia na escola, meus passos eram certos, eu caminhava com precisão e queria terminar logo com isso. Passos curtos e rápidos vieram a mim, eu não precisava olhar para ver quem era, eu simplesmente sabia.
“Ei, camarada” eu não olhei para Rose.
 “Você quer conversar agora?” a viagem havia sido cansativa e naquele momento quem não queria conversa era eu.
“Você está nos levando para a Kirova?” tão indisciplinada.
“Diretora Kirova” eu respondi tentando acabar com a conversa, mas ela continuou
“Diretora. Que seja. Ela continua sendo uma velha convencida, aquela pira...” Naquele momento eu tive uma idéia, eu virei a primeira porta calando Rose, eu realmente não estava a fim de conversar, então ela cortou a frase quando viu para onde nos estávamos encaminhando elas.
O refeitório estava lotado, era manhã no horário vampiro, todos da escola estavam ali para tomar café. Quando entramos a sala ficou silenciosa por um momento e então começaram murmúrios baixos, alguns eram de surpresa outros incrédulos, eu simplesmente bloqueei para não ouvir nenhum em específico. Cortamos o recinto em apenas segundos e logo estávamos na sala de Kirova.
Dentro da sala havia mais gente nos esperando, Alberta minha capitã estava ali e em um canto mais distanciado quase impercebível sentado estava Victor Dashkov. Com um pequeno aceno com a cabeça eu dispensei os guardiões que fora designados a me acompanhar, me virei para Kirova, dei a ela um leve aceno e fui para o lado de Alberta em um canto da sala. Os olhos de Kirova caíram em Rose e Vasilisa, o nervosismo estava ali estampado para quem quisesse ver, quando ela abriu os lábios não foi o som de sua voz que eu ouvi e sim a do príncipe Victor.
“Vasilisa” sua voz parecia gentil, mas havia algo nele que eu não conseguia decifrar. A princesa reconheceu a voz mesmo antes de olhar, ela se levantou rápido e correu para o lado do tio, ele levantou devagar e deu um abraço que parecia esforço demais, eu sabia que o príncipe Victor tinha uma doença o que era raro entre os Moroi.
“Tio” a voz de Vasilisa era carregada de saudade, seus braços apertaram mais o tio.
“Você não tem idéia de como estou feliz em vê-la a salvo, Vasilisa.” Ele olhou para Rose  “E você também, Rose.”
Eu segui seus olhos, Rose balançou a cabeça em sinal de afirmação, seus olhos estavam assustados, mas logo mudou para outra coisa, compaixão. Victor tinha voltado sua atenção a Vasilisa, mas Rose ainda continuava olhando ele com dor, remorso e mais alguns sentimentos que não consegui distinguir somente a olhando.
 Kirova fez um gesto para que Vasilisa sentasse e logo começou um discurso sobre responsabilidade e outros aspectos, a cabeça da princesa estava tombada para baixo,  ela recebia tudo assim, como se ela realmente sentisse muito. Já Rose olhava para a janela de forma pensativa, ela nem parecia ouvir muito o que Kirova dizia, isso me fez quase rir, na verdade eu poderia apostar no que ela estava pensando, em uma nova fuga.
“Você, senhorita Hathaway” os olhos de Rose saíram da janela e fixaram-se nos de Kirova que prosseguiu “quebrou a promessa mais sagrada entre nós: a promessa que um guardião faz de proteger um Moroi. É uma imensa responsabilidade. Responsabilidade que você violou ao egoisticamente levar a princesa para longe daqui. Os Strigois teriam adorado acabar de uma vez com os Dragomir, você quase lhes deu a chance de fazer isso.”
E então Vasilisa respondeu por Rose “Rose não me raptou, eu quis ir. Não a culpe por isso.”
Kirova levantou e andou pela sala com um ar decepcionado. Ela já tinha certa idade, mas mantinha sua compostura, era uma Moroi alta e magra, andava sempre de cabeça erguida, ela continuou falando.
“Senhorita Dragomir, pode ter sido você quem orquestrou o plano inteiro, como posso imaginar, mas, ainda assim, a responsabilidade de certificar de que você não levasse o plano a cabo era dela. Se ela tivesse feito o seu dever, teria reportado esse plano a alguém. Se ela tivesse cumprido com o seu dever, ela a teria mantido a salvo”.
 “Eu cumpri com o meu dever” O grito de Rose colocou eu e Alberta em alerta, mas ela  somente gritou, não se moveu a não ser o seu dedo indicador que apontava para Kirova “Eu a mantive a salvo, sim! Eu a mantive a salvo quando nenhum de vocês...” Ela gesticulou a cada um de nós, mas de que diabos ela estava falando? “pôde manter. Eu a levei embora e a protegi. Fiz o que tinha que fazer. Vocês certamente não iriam protegê-la”.
  Eu tentei entender do que ela estava falando. Proteger do que meu Deus? Aqui era um dos lugares mais protegidos. Nesse momento olhei para Vasilisa, seu rosto era calmo, ela olhava para Rose de uma forma peculiar, novamente eu pensei no laço, Vasilisa estava tentando acalmar Rose pelo laço.
“Senhorita Hathaway” Kirova não se mexeu com a explosão de Rose, ela continuou com expressão vazia “perdoe-me se eu não pude perceber a lógica que a levou a concluir que tirar Lissa de um espaço altamente seguro, magicamente guardado, significa protegê-la. A não ser que exista algo que você não esteja nos contando.”
Eu olhei para Rose e então eu sabia, ela realmente estava escondendo algo. Mas ela continuou em silêncio. Kirova tomando isso como um incentivo continuou.
“Compreendo. Bom, então. Pelas minhas estimativas, o único motivo que as levou a irem embora... tirando, evidentemente, a curiosidade pelo novo que havia nisso... Foi evitar as conseqüências daquele golpe horrível e destrutivo que você lançou pouco antes de desaparecer.”
“Não, isso não é...” Rose tentou se explicar, mas Kirova a cortou.
“E isso só torna minha decisão ainda mais fácil. Como uma Moroi, a princesa deve continuar aqui na Academia pela sua própria segurança, mas nós não temos nenhuma obrigação para com você. Você será mandada embora o mais rápido possível.”
Meu cérebro nesse momento parou. Ela não podia mandá-la embora, eu não tinha nenhuma razão concreta, nesse momento eu não conseguia pensar, meu cérebro só conseguia pensar em que Rose não poderia ir embora.
Rose pensava a mesma coisa ou talvez não pensava também.
“Eu... o quê?”
Vasilisa se levantou ao seu lado, a raiva passou entre a voz fina.
“A senhora não pode fazer isso! Ela é minha guardiã.”
 Nesse momento eu me desliguei, meu rosto continuou passivo eu precisava pensar. Eu me foquei em tudo, os dhampires estavam diminuindo a cada dia e mulheres eram menos ainda, algumas preferiram casar e ter filhos ou apenas se tornaram solitárias e vivem em comunidades se tornando até prostitutas de sangue e aqui estava Kirova dispensado uma que realmente tinha potencial.
  Eu me foquei na conversa, elas continuavam discutindo,
“Ou talvez você esteja tentando me mandar para ser uma meretriz de sangue. Tente isso, e nós teremos ido embora antes do fim do dia.” A voz de Rose era fria, sem nenhum remorso e no fundo eu sabia que era verdade, ela fugiria novamente antes que o dia terminasse, a voz dela tinha determinação.
  “Srta. Hathaway,” ela sibilou, “você está agindo inadequadamente.” Kirova respondeu em uma tentativa de acalmá-la.
“Elas tem um laço.” Minha voz soou fraca como um lamento, eu havia ficado um tempo sem falar e quando a voz saiu ela era baixa e calma, na verdade eu tentava ficar calmo, meu corpo e meu cérebro ainda respondiam pela idéia de Kirova de mandar Rose embora. Todos na sala olharam para mim, mas naquele momento eu só olhei para um par de olhos grandes e castanhos que me observavam.
“Rose sabe o que Vasilisa está sentindo. Não sabe?” Eu ainda olhava nos seus olhos, mas me lembrei de tudo do sonho, da luta e agora na sala.
“Não... isso é impossível. Isso não acontece há séculos.” Kirova respondeu cética
“É óbvio,” Rose tirou os olhos de mim e eu me voltei para Kirova “Eu suspeitei assim que comecei a observá-las.” Bem isso não era bem a verdade eu simplesmente sabia que ela tinha algo e só depois comecei a montar meu quebra cabeça .
 “Isso é uma benção,” disse Victor “Algo raro e maravilhoso.”
“Os melhores guardiões tinham essa ligação,” eu continuei aproveitando o comentário de Victor. “Nas histórias...”
“Histórias que tem séculos,”  me interrompeu Kirova, a fúria dela podia ser vista nos olhos e na voz alterada. Se ela soubesse a raiva que eu tinha em ser interrompido duvido muito que ela continuaria com a gritaria, mas como ela não tinha nenhum conhecimento ela continuou “Certamente você não está sugerindo que a deixemos ficar na Academia depois de tudo que ela fez?”
Eu encolhi, Rose não poderia ter aprontado menos?
“Ela pode ser selvagem e desrespeitosa, mas se ela tem potencial”
“Selvagem e desrespeitosa?” legal interrompido de novo. “E quem diabos é você, afinal? Ajuda terceirizada?” Eu sinceramente estava ficando nervoso, eu não respondi, Kirova respondeu por mim.
“Guardião Belikov é o guardião da princesa agora,” Kirova disse. “O seu guardião sancionado.”
“Você contratou mão-de-obra barata estrangeira para proteger Lissa?” Eu quase ri depois dela dizer isso, ela acha o que? Que não conhecia a mãe dela? A minha raiva aumentou, era melhor esse inferno de reunião acabar logo ou eu ia ficar louco com essa garota, eu não entendia como ela conseguia ser tão boca dura, a situação dela não era boa e ela ainda tinha que piorar. Kirova levantou as mão de um modo exagerado e olhou para mim.
“Você viu? Totalmente indisciplinada! Um  laço psíquico e um potencial muito bruto não vão compensar isso. Um guardião sem disciplina é pior do que nenhum guardião.”
“Então a ensine disciplina. As aulas mal começaram. A coloque de volta e a faça treinar novamente.” Eu não sei por que eu ainda estava tentando, mas ela realmente era boa.
“Impossível. Ela ainda ficará atrás de seus colegas.” Retrucou Kirova.
“Então a dê sessões de treinamento extra,” Rose resmungou alguma coisa, mas eu estava cansado de ser cortado.
“E quem vai gastar esse tempo extra?” Kirova exigiu. “Você?”
Eu parei, parabéns Dimitri você conseguiu “Bem, isso não era o que eu”
Kirova cruzou os braços, seu rosto era de satisfação, ela quase sorria “Sim. Foi isso que pensei.”
Eu fiz uma meia careta, olhei para Rose e Vasilisa, os olhos de Vasilisa eram suplicantes e de Rose eram uma mistura de expectativa e  interrogação. Olhando para aqueles olhos castanhos iguais o outono eu tive vontade de passar mais tempo com ela.
“Sim,” eu respondi  “Eu posso orientar Rose. Vou dar a ela aulas extras complementando as suas regulares.”
“E então o quê?” perguntou Kirova  furiosamente. “Ela fica sem punição?”
“Encontre outra forma de castigá-la,” eu retruquei. “O número de Guardiões tem caído muito para arriscarmos perder mais um. Uma garota, em particular.”
 “Estou inclinado a concordar com o Guardião Belikov. Mandar Rose embora seria uma pena, um desperdício de talento.” Victor continuou.
 E ele disse a palavra pena de uma forma estranha, meio peculiar, eu levantei uma sobrancelha, e voltei ao rosto de Kirova que agora olhava pela janela que mais cedo Rose estivera olhando, seus olhos voltaram lentamente ao passar por Vasilisa, ela implorou.
“Por favor, sra. Kirova. Deixe Rose ficar.”
Compulsão?  Era proibido esse tipo de magia no campus, eu olhei ao redor para ver se alguém havia notado. Rose estava apreensiva, com o laço ela provavelmente sabia o que estava acontecendo, Victor parecia com dor, provavelmente não prestara atenção,  Alberta estava com o mesmo rosto que entrou, eu acreditava que eu também e Kirova pela sua resposta também não havia percebido.
 “Se a srta. Hathaway ficar, é assim que vai ser.” Ela disse depois de  um suspiro “Sua matrícula regular no St. Vladimir é estritamente probatório. Saia da linha uma vez, e você está fora. Você vai freqüentar todas as aulas e treinamentos exigidos para os novatos de sua idade. Você também irá treinar com o Guardião Belikov em cada folga que tiver – antes e depois das aulas. Fora disso, você está banida de qualquer evento social, exceto as refeições, e ficará no seu dormitório. Não cumpra com alguma dessas coisas, e você será mandada... embora.”
  Rose deu uma risada irônica e forçada.
“Banida de todas as atividades sociais? Você está tentando nos manter separadas?” A voz dela era carregada pelo mesmo tom irônico da risada “Com medo de que nós fujamos novamente?”
“Estou tomando precauções. Tenho certeza de que se lembra, você nunca foi punida por destruir propriedade da escola. Você tem muito o que compensar.”Kirova respondeu, eu acho que ela duvidava muito sobre o que Rose havia dito antes. Eu não. “Está lhe sendo oferecido uma proposta muito generosa, sugiro que você não deixe sua arrogância pôr isso em risco.”
  Ela ia começar a dizer algo quando olhou para mim, eu estreitei meus olhos.” O quão inconseqüente você é Rose? Você irá por tudo a perder por um capricho? Ela  ficará e você terá que ir “ eu pensei comigo. Ao mesmo tempo eu me lembrei dela dizendo que precisou levar Vasilisa daqui, que ninguém a protegeu. Ela abaixou a cabeça olhando para o chão, dando um suspiro sua voz saiu baixa.
“Está bem. Eu aceito.”


Um comentário:

  1. Vc escreve do jeito q eu pensei q o dimitri fosse ser linss....
    E isso é booom! hauhauhaua
    =D

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