sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Fan Fic Dimitri - Cap 5




Gostou? Eu que Fiz!


Postando o Capitulo 5 para vcs! Esse conta um pouco de quando o Ivan era vivo e termina numa parte bem...vamos dizer... que deixa a gente curiosa pra ler o próximo e como sou má só posto o próximo de manhã. =)


Fan Fic - Vampire Academy na versão de Dimitri
by: Lins

 

Vampire Academy
CAPITULO
CINCO

Eu esperei Rose se trocar, logo após vê-la treinando de calça jeans eu fui na coordenação e pedi que eles dessem algo para ela, afinal eu não poderia ensinar nada com aquela roupa. Quando ela saiu seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e ela vestia roupa de ginástica, ela saiu e foi até onde eu estava.
“Sabe eu acho que você deveria me deixar descansar” Eu tive que rir, ela só podia estar brincando comigo, Rose nem havia treinado e já queria descanso.
“Por quê isso é engraçado?” ela respondeu, levando as mãos na cintura.
“Ah” ela falava sério, fechei meu sorriso “Você falou sério.”
“É claro que eu falei! Olhe, eu estive, tecnicamente, acordada por dois dias. Por que nós temos que começar esse treinamento agora? Me deixa ir para a cama,” ela disse choramingando. “É só uma horinha”.
Eu cruzei meus braços, hora de jogar sério novamente.
“Como você se sente agora? Depois do treinamento que fez até agora?”
“Dói pra caramba.” Ela respondeu.
“Você vai se sentir pior amanhã.” E ia ser bem pior.
“E daí?”
“E daí, melhor entrar de cabeça no treinamento agora enquanto você não se sente... tão mal.”
“Que tipo de lógica é essa?” A minha lógica, e amanha de manhã você vai me dar razão. Eu não perdi tempo em respondê-la em vez disso a encaminhei para uma sala de pesos que havia num canto, passei a ela uma sessão de exercícios e indiquei os melhores pesos para ela que estava recomeçando a se familiarizar com os exercícios. Eu voltei para o meu livro do Robert J. Randisi, agora eu terminava, havia só alguns capítulos, uns três mais ou menos, eu me concentrei na minha leitura e a olhava de vez em quando. Consegui ler mais um e meio até que Rose terminou, coloquei um marcador no livro e fui até ela, ao parar do seu lado eu vi como ela era baixa perto de mim, demonstrei uns alongamentos, ela iria precisar deles amanhã.
“Como você acabou se tornando guardião da Lissa?” Depois de algum tempo ela perguntou. “Você não estava aqui há alguns anos atrás. Ao menos você foi treinado nesta escola?”
Eu fiquei em silêncio por alguns instantes ponderando se eu iria ou não responder, eu não estava acostumado a ficar falando sobre isso, com um suspiro baixo eu respondi.
“Não, eu freqüentei uma escola na Sibéria.”
“Whoa. Esse deve ser o único lugar pior do que Montana.”
Eu tive vontade de sorrir ao me lembrar da Sibéria.
“Depois da formatura, eu fui guardião de um lorde da família Zeklos. Ele foi morto recentemente.” Eu parei de sorrir, me lembrando do fato. “Me mandaram aqui porque necessitavam de guardiões extras no campus. Quando a princesa apareceu, eles me designaram para ela, já que eu já estava por aqui. Não que isso seja importante até que ela deixe o campus.”
Rose ficou em silêncio por alguns instantes, os olhos dela se tornaram de compaixão.
“Esse lorde morreu durante a sua vigia?”
“Não. Ele estava com o seu outro guardião. Eu estava longe.”
Eu voltei ao natal do ano passado. Fazia algum tempo que eu não ia a Baia, nesse ano Ivan disse que iríamos, assim juntamos o útil ao agradável. A viagem estava toda programada. O lord levaria seu outro guardião também, nós éramos dois e eu me senti lisonjeado e grato pela decisão de Ivan, não queria incomodá-lo, mas sentia falta de minha família e no fundo eu acho que ele sabia.
Em uma sexta feira eu acordei e fui até seu quarto, era meu dia de folga, ele já estava acordado  colocando uma camiseta branca, ao me ver entrar ele sorriu.
“Ei já foi às compras?”
“Han?”
“Você é uma visita, é normal que as visitas presenteiem a outra. É Natal, tempo de presentes também” ele respondeu não dando pausa.
“Ah entendi, mas não eu não vou.”
“Como assim não vai? Se você fosse meu parente te odiaria pelo resto de nossas vidas” ele disse em tom de risada.
“Mas, não sou seu parente.”eu disse, a risada dele ficou maior.
“É serio Dimitri você precisa comprar pelo menos algo para sua mãe, hoje é seu dia de folga, tem algumas lojas que ficam abertas 24 horas.”
Eu pensei melhor sobre o assunto, no fundo eu queria dar algo para minha mãe não só para ela, mas para minhas irmãs também, acho que minha expressão me entregou, pois Ivan deu um sorriso.
“Então é isso, você vai as compras e eu a festa.”
“Que festa?” Eu perguntei já não querendo mais saber das compras, jamais que Ivan iria a uma festa sozinho.
“Taylor vai dar uma festa em sua casa.”
“Eu vou com você.”
“Nem pensar, você nunca gostou de festa, hoje é seu dia de folga e outra me dá raiva de ver como as garotas caem em cima de você, e você nem da bola.”
“Eu estou em horário de serviço não posso sair por ai flertando”
“Dimitri você sabe que eu não me importo com isso.” Eu ergui minhas sobrancelhas “mas, sobre a festa de hoje” continuou ele “é uma festa de moroi, sendo assim o que mais vai ter são guardiões e outra Livi estará comigo.”
Livi era a outra guardiã de Ivan, ele também havia a escolhido, eu olhei para a janela totalmente preta, mas dava para ver um pouco da noite lá fora.
“Ora Dimitri você mais do que ninguém sabe o quanto Livi é boa”
Eu sabia, uma luta nossa rendia, ela era quase imbatível, seu modo de lutar sempre foi feroz e perspicaz, se eu era um dos melhores do colégio Livi entre as mulheres era a melhor, nós éramos conhecidos como os imbatíveis, as únicas lutas que perdíamos era quando lutávamos contra nós mesmo.
“Eu sei.”
“Então não haverá o que temer, eu vou com ela, se acontecer algo ela me defenderá” ele ficou zombeteiro “apesar de que eu acho que deveria ser ao contrário, mas tudo bem se ela quiser ser o machão da relação.”
Eu tive que rir, Livi e Ivan eram namorados desde a época do colégio, ele a amava, era totalmente louco por ela, já ela era sua sombra nas horas vagas e nos seus dias de folga ela estava ao seu lado. Os pais de Ivan nunca aceitaram completamente, mas também não proibiam em nada, eles apenas levavam. Vendo meu modo pensativo Ivan se aproximou batendo em meu ombro.
“Calma grandalhão você ainda vai arrumar uma briguenta para você também”
Eu não era tão maior que ele, mas mesmo assim ele sempre me chamou de grandalhão e depois de um tempo eu havia me acostumado.
“Eu sinceramente não sei se quero” eu respondi.
“Quando você resolveu virar gay e não me avisou?” Eu dei um leve murro no seu braço fazendo cambalear para o lado. Talvez não foi tão leve assim.
 A porta se abriu, Livi entrou dando um sorriso caloroso.
“Desde quando fazem festa do pijama e não me convidam?”
Livi era baixa, loira, seus cabelos eram longos e parecia raios de sol, por baixo dele haviam 4 marcas Molnija duas delas nós conquistamos juntos, seus olhos verdes passavam por mim e voltava a Ivan atrás de respostas.
“Estou aqui tentando convencer o Dimitri que ele precisa de uma namorada”
“Isso é verdade, como era o nome da garota da ultima festa? Aquela do rosto marcado?” Livi perguntou seu rosto era extrovertido.
“ Tasha, Tasha Ozera”Ivan respondeu.
“Isso.. isso mesmo, ela estava realmente interessada, mas vou logo avisando, ela tem que parar de te chamar de Dimka, isso é meu” Livi fez um beiço que me fez rir.
“Olha vamos parar de discutir minha vida amorosa eu realmente não estou interessado em ninguém”
“Ta. Ta seu chato, hey você vai a festa hoje também?” Livi perguntou seus olhos eram ansiosos.
“Não, Dimitri vai as compras” Ivan respondeu por mim.
Livi começou a dar pulinhos e balançar as mãos.
“As compras? que tudo” seus olhos brilhavam.
Eu olhei de forma questionadora para Ivan que deu os ombros.
“O lado fútil às vezes vem à tona”.
Eu deixei os dois a sós, Ivan disse que poderia usar um de seus carros já que ele tinha três, eu sempre achei um exagero, mas ele sempre disse que era útil já que se um estragasse não precisaria esperar o concerto a pé.
Eu peguei um Cr-v xl que ele tinha, era o menos chamativo e fui para as ruas movimentadas de Moscou. A família de Ivan gostava de morar em Moscou, eles sempre diziam que como era muito movimentada era mais fácil de passarem despercebidos, por ser a maior cidade da Rússia, ela tinha opções diversas.
Moscou também era conhecida por suas variedades de compra, até mesmo quem não gostava de comprar acabava se perdendo no amontoado de loja que se aglomeravam pelas ruas. Pessoas andavam apressadas outras bloqueavam as passagens, na frente das vitrines as luzes de natal piscavam chamando a atenção de quem passava,  eu olhava ao redor meio perdido.
As horas foram passando sem que eu percebesse, quando dei por mim já havia passado três horas. Eu olhei para minhas mãos, as sacolas representavam os presentes de minhas irmãs e de um sobrinho, ainda tinha o de minha mãe e minha avó, eu estava entrando em uma loja de departamentos quando meu celular começou a tocar.
Me perdi entre as sacolas e bolso quando o achei e olhei o numero levei ao ouvido depressa.






Um comentário:

  1. Amei esse negocio da Tasha não ter criado o apelido do Dimitri! "."

    Nunca fui com a cara dela msm.... =/

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