domingo, 16 de janeiro de 2011

Fan Fic Dimitri - Cap 13

Gostou? Eu que fiz!


Boa Noite!! Hoje temos mais um capítulo fresquinho, fresquinho da fic de VA..a Lins acabou de escrever, revisamos e já está aqui para vcs! E não esqueçam de comentar, isso anima a autora a continuar!
Amanhã tem mais um capítulo para vcs, provavelmente à noite!
Ah só mais um comentariozinho, se eu fosse vcs não perderia por nada o capitulo de amanhã, ele está show!!!




Fan Fic - Vampire Academy na versão de Dimitri
by: Lins




Vampire Academy


CAPÍTULO
TREZE


“Esta tudo bem?” eu perguntei, parando ao lado de Rose e cruzando os braços.
“Certamente, Guardião Belikov.” Rose respondeu em um tom irônico “Nós estamos apenas trocando histórias familiares. Já ouviu a de Mia? É fascinante."
“Vamos” disse Mia, atrás dela as garotas começaram a andar entrando novamente no salão.
“Eu deveria levá-la de volta ao seu dormitório,”Eu disse a ela, eu ainda não acreditava que elas estavam brigando “Você não estava prestes a começar uma luta, estava?”
“Claro que não,” ela disse, ainda olhando fixamente para a entrada vazia pela qual Mia tinha desaparecido. Eu podia ver raiva e mentira nos seus olhos, raiva de Mia e mentiras para mim “Eu não começo lutas onde as pessoas possam ver elas”
“Rose,” Lissa gemeu e eu perdi minha paciência.
“Vamos. Boa noite, princesa.”
Eu me virei e comecei a caminhar dando algum espaço para as duas e também tentava me recompor. Rose conseguia me tirar do serio, eu comecei a caminhar pelo jardim devagar  quando ela chegou ao meu lado eu disse secamente
“Nós deveríamos acrescentar um treinamento extra de autocontrole.”
“Eu tenho um abundante auto contr– hey!” Ela cortou a frase assim que viu Christian, ele caminhava com as mãos no bolso e levantou a cabeça assim que Rose falou com ele.
“Você esta indo ver Lissa?” Rose disse a ele, disse não, ela exigiu a resposta dele colocando  a mão na cintura, eu me perguntava que momento ela começaria bater o pe no chão.
“E se eu estivesse?” Ele respondeu com ar autoritário e superior, se fosse comigo eu já tinha pegado pelo colarinho, mas não era eu. Rose bufou ao meu lado.
“Rose, essa não é a hora,” eu disse tentando pausá-la.
Mas para variar ela não me ouviu, as próximas palavras dela eram puro veneno e eu me perguntei se era realmente ela quem estava pronunciando.

“Por que você não deixa ela em paz? Você está tão ferrado e desesperado por atenção que você não pode dizer quando alguém não gosta de você?” Ele a olhou com raiva. “Você é um tipo de assediador louco, e ela sabe disso. Ela me contou tudo sobre sua estranha obsessão – como vocês estão sempre no sótão juntos, como você ateou fogo em Ralf para impressioná-la. Ela acha  você um esquisito, mas ela é muito boazinha para dizer alguma coisa.”
Eu sinceramente não sabia qual era a parte da verdade e qual era da mentira, mas eu sabia que  Rose estava mentindo.
“Mas você não é muito boazinha?” Christian disse com raiva.
“Não. Não quando eu sinto pena de alguém.” Chega, era hora de pará-la, eu não sabia o quão longe Rose ainda poderia ir com sua crise de histeria.
“Chega”  eu disse a puxando pelo braço.
“Obrigado pela ‘ajuda’ então.” Christian disse.
“Sem problemas,” sem problemas? Ela havia arrumado muitos problemas e eu sinceramente esperava que ela fosse em silêncio para o quarto porque se não quem estouraria agora seria eu.
Eu a deixei no quarto e voltei a cerimônia, eu precisava ficar la ate o ultima pessoa sair, mas não demorou muito ate que o lugar ficasse completamente vazio, apenas nós guardiões permanecemos no local e logo fomos dispensados. Eu caminhei para meu quarto,  quando cheguei escutei o telefone tocando, me apressei com a chave e em menos de 2 segundos estava no telefone.
“Alo?”
“Guardião Belikov, desculpa incomodar, mas a senhorita Rosemarie disse que precisava vê-lo.”
Eu fiquei em silêncio alguns instantes.
“Ela disse o que houve?” eu perguntei.
“Não, ela só parece um pouco nervosa e disse que é coisa de guardião.”
“Estou indo”
Eu sai novamente do quarto e comecei a caminhar apressadamente ate o dormitório, eu sabia qual era a única pessoa que deixava Rose aflita ainda mais a ponto de mandar me ligar, Lissa.
Eu entrei no hall e ela estava parada roendo as unhas da mão.
Eu a olhei “Lissa.”?
Ela acenou,  eu dei um pequeno aceno a senhora que estava sentada e seguimos ate os dormitórios do Morois.
A matrona do Hall do dormitório não nos impediu de subir, ela nem ao menos perguntou, ficou alguns instantes de boca aberta, mas logo seguiu eu e Rose escada a cima.
Eu dei um olhar de canto para Rose.
“Ela esta no banheiro” Rose me respondeu. Quando a matrona foi entrar Rose a impediu  “Ela está muito chateada. Me deixe falar com ela sozinha, primeiro.”
Ela me olhou com os olhos suplicantes “Sim. Dê a elas um minuto.”
Ela entrou.
Esperamos alguns minutos em silêncio ate que a matrona disse “Elas estão demorando muito e se tiver algum problema grave com a menina.”
Eu ponderei suas palavras, Rose poderia conversar com Lissa depois.
“Rose?” eu a chamei
“Só um segundo,” a voz estava baixa.
Eu dei um sinal para a matrona e esperei alguns segundos a mais.
Mas a matrona passou a minha frente a gritou “Nós estamos entrando” eu fui atrás dela, quando nós entramos eu vi que Lissa estava com a blusa que Rose usava e então eu parei, seu rosto estava cheio de sangue, lambuzado, as mãos dela estavam ensangüentadas.
Eu fiquei parado a olhando.
“Não é meu” Lissa disse me olhando “É... é do coelho...”
Eu olhei novamente as manchas de sangue no seu rosto, parecia que ela tinha passado a mão pela pele, as formas dos dedos estavam lá.
“Que coelho?” eu perguntei.
Com as mãos tremendo, ela apontou para a lata de lixo. “Eu limpei. Para que a Natalie não visse.”
Eu fui para o cesto e olhei lá dentro. Rose foi junto, mas logo ela tirou os olhos da lata se afastando, o coelho era branco e alguém estraçalhou ele. Nitidamente eu não sabia o que tinham feito nele, em alguns locais ele parecia estar apenas cortado e em outra parecia esmagado.
Eu fui em direção a Lissa pegando alguns lenços no porta papel da parede, me abaixei para nivelar meus olhos com os delas, ela era mais alta que Rose, bem mais alta.
“Me diga o que aconteceu.” Eu disse em tom suave a entregando os lenços.
“Eu voltei a mais ou menos uma hora. E estava aqui. Bem ali no meio do chão. Destruido. Foi como se ele tivesse...explodido,” ela disse com a voz embargada, em meio aos soluços  “Eu não queria que a Natalie o encontrasse, não queria assustá-la... então eu – eu limpei tudo. Então eu simplesmente não podia... não podia
voltar...” Ela começou a chorar novamente eu esperei alguns instantes ate ela se acalmar.
“Ninguém deveria ser capaz de entrar nesses dormitórios!” – exclamou a matrona atrás de mim. “Como isso está acontecendo?”
Lissa se acalmou e eu continuei “Você sabe quem fez isso?”
Ela enfiou as mãos trêmulas no bolso do pijama e retirou um papel amassado e me entregou, ele tinha sangue por todos os lados, eu tentei imaginar onde eles haviam colocado o papel – dentro do coelho?
Eu desamassei ele e Rose veio ao meu lado.
“Eu sei o que você é. Você não vai sobreviver estando aqui. Eu vou me certificar disso. Vá embora agora. É o único jeito que você talvez possa sobreviver a isso.”
A matrona ao ler saiu disparada para a porta falando sobre o ombro “Eu vou chamar Ellen.”
“Diga a ela que estaremos na clinica,” eu me virei a Lissa, ela estava em choque “Você deveria se deitar.”
Ela não se moveu , Rose foi ao lado dela prendendo seus braços nos dela como um gancho “Vem, Liss. Vamos sair daqui.”
Nós três caminhamos devagar ate a enfermaria.  Ao chegar lá havia apenas uma enfermeira atendendo, ela me perguntou se eu desejava que chamassem algum médico, eu disse que não,  Lissa precisava descansar ate que o quarto dela fosse limpo.
Ela havia deitado quando Kirova chegou com mais gente. A sala que estava calma se tornou tumultuada, pessoas perguntavam mais e mais ate que Rose se colocou na frente de Kirova.
“Deixei ela em paz! Vocês não podem ver que ela não quer falar sobre isso? Deixem ela dormir um pouco primeiro!”
“Srta Hathaway,” recusou Kirova, “você está fora da linha como sempre. Eu nem sei o que você está fazendo aqui.”
Rose colocou os braços no peito e eu decidir intervir.
“Kirova podemos conversar?” ela me deu um olhar serio “la fora.”
Eu sai da sala ela me seguiu.
“Que diabos é isso?” ela me perguntou.
“Eu acho que você não deveria tirar Rose do lado dela, não agora, Lissa esta num momento frágil e quem descobriu e me ligou me alertando foi Rose, eu acho realmente que é dela que Lissa precisa.”
“Nós precisamos descobrir o que aconteceu” ela disse irritada.
“Vocês deveriam ter tentado isso na primeira vez quando eu fui falar com você” a raiva dela reluziu em seus olhos.
“O caso ainda é o mesmo  Senhor Belikov, é apenas uma briga infantil entre alunos.”
Eu tirei o bilhete do bolso e dei a ela.
“E desde quando ameaças de morte são brincadeiras infantis?” eu disse seco “Para mim não é apenas uma brincadeira, ela é a ultima da linhagem dela, não podemos deixar a vida dela assim em risco, e eu acho que com a ligação que as duas tem nada é mais importante nesse momento do que as duas juntas”
“E a punição de Rose? Como fica?”
“Você preferi perder uma vida do que dar uma trégua nas suas punições?”
Ela suspirou alto. “Tudo bem, ela pode ficar, mas ate uma certa hora” eu acenei com a cabeça.
Quando ela estava entrando ela se virou “Posso ficar com o bilhete?”
“Claro.”
Eu entrei atrás dela, ela entrou dizendo as palavras duramente “Você pode ficar com ela por algum tempo. Nós vamos fazer com que os zeladores limpem, e façam uma investigação no banheiro e na sala, Srta. Dragomir, e então discutiremos a situação com detalhes pela manhã.”
“Não acordem a Natalie,” sussurrou Lissa. “Eu não quero assustá-la. Eu limpei tudo no quarto.
de qualquer forma.”
Nós deixamos as duas sozinhas, eu caminhei de volta ao dormitório, Alberta veio ao meu lado.
“Você não deveria ir dormir?”
“Eu vou ser o guardião dela, eu preciso saber o que está acontecendo.”
Ela deu um sorriso “Tudo bem então, porque você não começa me passando a situação?”
“Outro animal morto, nenhuma pista por enquanto a não ser um bilhete deixado junto ao animal” Alberta levantou as sobrancelhas.
“Bilhete?”
“É um bilhete com uma ameaça, só não te mostro porque ficou com Kirova. Eu acho que a brincadeira está passando dos limites e eu nem sei se realmente é uma brincadeira” eu disse pensativo, seja lá quem for que esteja fazendo isso não está tão de brincadeira assim.
“O que estava escrito? Você ao menos leu?”
“Li. Dizia que sabia quem ela era e que se ela continuasse por aqui  não ficaria viva, eu acho sinceramente que foi por isso que as duas fugiram antes”
Alberta ficou meio pensativa.
“Você acha que era disso que Rose falava quando chegou?”
“Acho. Talvez seja só uma brincadeira como Alberta disse, mas eu realmente não acredito nisso”
Nós chegamos ao dormitório.
“Bom,” eu disse para Alberta e um grupo de guardiões que estavam no corredor “O coelho estava no quarto, mas a princesa disse que limpou tudo jogando o resto do banheiro, foi onde a encontramos.”
“Deveríamos começar pelo quarto então”. Disse um dos guardiões.
“Não acho que seja necessário, já que ela disse que limpou” Alberta respondeu.
“Eu acho deveríamos pelo menos dar uma olhada” eu disse.
“Tudo bem” Alberta disse batendo na porta.
Demorou alguns segundos até que ela abrisse e Nathalie, prima de Lissa apareceu com um pijama rosa com ursinhos.
“O que houve?” ela disse sonolenta.
“Desculpa incomodar” Alberta disse “Mas precisamos dar uma olhada no quarto.”
Nathalie olhou desconfiada, ficou ali alguns instantes depois deu um passo para trás e saiu do caminho. Ela ficou ali segurando a porta enquanto sete guardiões invadiam o quarto dela e começavam a vasculhar.
“Nada no banheiro” gritou um guardião, Alberta me olhou e eu entendi o que ela queria.
Saímos do quarto só eu e ela, os outros cinco ficaram.
“A matrona viu algo?”
“Não, ela disse que não subiu ninguém que não pertene aqui”
“Então é algum aluno, ou melhor aluna.”
“Mas quem?” eu perguntei, levando minha mão na testa e fazendo uma imagem.
“Talvez Nathalie” Alberta disse pensativa, eu tirei a mão da testa a franzindo.
“Mas, porque?” ela saiu do seu modo pensativo e me olhou.
“Não sei, é só uma suposição, ela é a única que tem acesso ao quarto sem que ninguém desconfie.”
“Hum, mas poderia ser qualquer uma também, é só entrar no quarto e colocar”
“Os quartos tem chaves Dimitri, bom mas elas poderia ter o costume de não trancar, ”
Nós voltamos ao quarto, Nathalie agora estava sentada na cama com os olhos arregalados, ela não parecia para mim ter armado nada daquilo e mesmo que tivesse o porque ela faria isso.
“Nathalie?” eu disse sentando ao seu lado, ela me olhou assustada “Você voltou que horas para o quarto?”
“Agora pouco.” ela disse meio gaguejando “Eu estava com meu pai, o que houve?”
Eu pensei se deveria contar a ela e não sei o porque decidi que não.
“Nada de tão importante, Lissa acabou passando mal, creio eu que ela não irá vir esta noite, tudo bem?”
Ela apenas balançou a cabeça em afirmativo.
“Vamos” eu disse a todos “Obrigado Nathalie e desculpe novamente”
Nós saímos e logo eu fiz um sinal para o banheiro.
“Jeremy, chame alguém para limpar o banheiro.”
Quando entramos Kirova estava lá com mais algumas pessoas.
“E então? Alguma coisa” Alberta perguntou.
“Nada, não ha pistas nem vestígios, apenas sangue”
“Não ha nada” disse Kirova olhando para mim com um ar superior “Como vamos chegar a algum lugar sem nada? A não ser o bilhete que não nos leva a lugar nenhum também, nós temos muitos alunos para comparar as letras e eu acho que ele seria um pouco inteligente para mudar a própria caligrafia, sendo assim voltamos a estaca zero, a única coisa que podemos fazer é manter nossos olhos nela.”
Com isso eu tinha que concordar.
De volta ao meu quarto eu tomei um banho quente e fiz a barba, ela não estava grande o suficiente, mas era normal não deixa-la crescer, eu não deixaria mesmo que não fosse.
Quando cai na cama eu durmi sem sonhos, eu realmente estava cansado e quando levantei havia descansado o bastante.
Eu fui para as aulas, fiquei no canto de uma sala e o professor não conseguia a atenção dos alunos. Corri os olhos pela sala, haviam murmúrios por todos os lados, alguns cochichavam, entre um e outro ouvi o nome de Rose, tentei escutar melhor a conversa, mas não consegui pois o professor cortou a conversa com um grito de silêncio.
Quando a aula terminou fui para minha próxima aula, eu cheguei e logo que os alunos entraram o murmúrio começou novamente, fiquei ao lado de um grupo de garotas, elas falavam baixo, mas eu peguei uma parte da conversa.
“É verdade, eu fiquei sabendo que ela durmiu com os dois” disse uma menina moroi loira.
“Jesus, que horror, como ela pode ser tão baixa, eu sinceramente não acho que ela seja tão bonita assim” eu olhei para a garota, a voz dela puro veneno e inveja, ela tinha o cabelo vermelho pintado e a pele branca, quem era ela para falar se Rose era bonita ou não.
“Jesse poderia arrumar algo melhor, eu soube que ela deixou ele beber o sangue dela.”
Eu mudei o grupo, fui para o de uns garotos que se exercitavam.
“Dimitri parece que pegou eles no pulo, ela deu também para Ralf, eu não ligaria de dormir com ela”
Eu me desliguei das conversas, respirei fundo, como assim? Rose dormiu com Jesse? Impossível, eu não conseguia acreditar ou simplesmente não queria acreditar,  liguei os pontos, será realmente que se eu não tivesse chegado Rose faria algo? Ela não estava em trajes comportados. Eu respirei alto tentando controlar a raiva e o nó que estava em minha garganta. Eu sentia um aperto no peito que me corroia por dentro, eu queria gritar que todo mundo parasse de falar.
As aulas demoram mais do que o normal, eu só queria sair dali, quando elas finalmente acabaram eu fui ao encontro de Rose no ginásio, ela treinou cegamente sem dizer nenhuma palavra, eu também não puxei assunto.
 Sai do ginásio mais nervoso do que eu já estava e decidi correr, era uma terapia minha. Corri mais do que normal não me importando com horários e nem regras, quando estava voltando para o quarto era quase manhã, alguém me chamou, eu me virei lentamente não querendo conversar com ninguém naquele momento.
E quem eu vi era alguém que eu realmente não esperava.

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