quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Fan Fic Dimitri - Cap 16

Gostou? Eu que fiz!

Capítulo novo na área pessoal!!

Fan Fic - Vampire Academy na versão de Dimitri
by: Lins




Vampire Academy


CAPÍTULO
DEZESSEIS


Eu caminhei com um sorriso bobo pelo campus, mas só fui perceber que estava sorrindo quando um grupo de garotas ficou me encarando, talvez elas achassem que eu era louco e no fundo eu estava me perguntando a mesma coisa o tão louco eu estava ficando. Eu fechei o sorriso quando elas começaram a cochichar, passei ao lado delas sério fazendo com que elas se calassem e ficassem sem jeito.
Voltei aos meus pensamentos enquanto caminhava para a sala de Kirova, eu sabia qual era as conseqüências se isso continuasse, mas eu não sabia como acabar com o que eu estava sentindo, no fundo eu não sabia nem o que estava sentindo. Era uma sensação de alívio quando estava com ela como se eu não precisasse de mais nada, eu não pensava em mais nada, só que ela estava ali a alguns passos de mim. Será que ela sentia o mesmo? Será que ela sabia ou sentia o poder que tinha sobre mim?
Eu entrei no hall do escritório de Kirova, a secretária tirou os olhos do livro e me olhou, passaram-se alguns segundos e ela continuava me olhando.
“Hum, Oi?” eu disse.
“é... Oi, posso te ajuda?” ela gaguejou as palavras.
“Eu queria falar com a diretora, ela esta?”
“Ta sim, mas ela está meio ocupada, você poderia esperar um minuto?”
“Sem problema”
Eu sentei em uma cadeira apoiando os cotovelos sobra a perna e comecei a massagear a têmpora. Eu escutei a secretária avisando Kirova que eu estava ali, depois de alguns segundos que ela havia desligado a voz dela saiu como um sussurro.
“Você estava junto quando a encontraram?” eu levantei a cabeça elevando a sobrancelha.
“Oi? Encontrou quem?”
“A humana oras, você não sabe?” isso me surpreendeu, eu fiquei em silêncio, encontraram uma humana onde? O telefone tocou me impedindo de perguntar.
A secretária atendeu, falou algumas palavras e desligou.
“Kirova te espera” ela disse com um sorriso.
“Obrigado.”
Quando entrei na sala Kirova, ela me olhava atentamente, os olhos dela me mandavam mensagens e quando eu vi o cabelo meio alaranjado eu entendi, a humana estava ali.
Sentada de costas para a porta e de frente para Kirova, o cabelo dela caia liso pelas costas num tom alaranjado, eu me aproximei da mesa.
”Dimitri” Ela fez um gesto para que eu me sentasse ao lado da garota “Essa é Caroline, ela se perdeu e nossos guardas a encontraram ao redor do colégio”. Eu olhei para a garota ao meu lado, ela era tão branquinha que eu achei que no momento em que ela abrisse os lábios eu viria as presas, mas os guardiões não se enganariam. Eu dei a ela meu melhor sorriso.
“Ola Caroline” O rosto fino dela ficou todo vermelho, nesse momento eu percebi as sardas no rosto dela. Ela sorriu mostrando os dentes, tirando qualquer dúvida minha, ela era uma humana.
“Oie, Dimitri ne?” a voz dela era assustada, mas calma.
“Isso” Kirova respondeu por mim “Dimitri te levara novamente a cidade, para o hotel que está, tudo bem?” Ela perguntou mais para mim do que para a garota.
“Tudo” a garota respondeu, e eu dei um olhar tranqüilizador a Kirova.
“Então é isso” Kirova disse entre um suspiro “Espere só um momento lá fora querida, preciso falar com Dimitri, logo você estará na cidade” Eu observei ela levantar e sair da sala.
“Deuses, por essa eu não esperava” eu voltei meus olhos para Kirova que havia levado uma das mãos a cabeça “Tudo bem mesmo você levá-la?”
“Sim, não há problema algum” ela parecia assustada agora que a garota havia saído “Diretora qual é o problema?”
“Não sei, eu... eu não confio em humanos, eles parecem sempre tão inconstantes e sempre efusivos demais, eles não são confiáveis... E se ela for uma espiã? Nós sabemos bem que os humanos estudam nossa raça como se fossemos ratos de laboratório, o que eu acho bem errado eles também usarem. Eles acham que sabem tanto, que são donos do mundo e se for pensar bem com toda a tecnologia que eles desenvolvem eles são os donos do mundo. E se ela te matar no meio do caminho? ... e se ”
“Calma...” depois dessa eu tive que parar Kirova com seu falatório desmiolado, como assim me matar... “Olha pra mim ela pareceu bem inofensiva, não acho que ela vá fazer mal a ninguém, ela esta assustada, eu me encarrego de levá-la ate a cidade e assim que deixá-la eu ligo” Eu disse me levantando da cadeira.
“Tudo bem.” Ela não parecia achar que estaria tudo bem.
“Ah Kirova, eu estava pensando se poderia levar a Rose em um treinamento fora da escola”
“”Que?” ela disse parecendo exaltada “Nem pensar, eu disse para a garota que somos um colégio de internato normal imagine quando ela se deparar com Rose e todo seu comportamento descontrolado e impulsivo?” descontrolada estava ela naquele momento, mas deixei ela terminar, eu estava me divertindo com a historia. “A humana vai achar que cuidamos de crianças com problemas de comportamento e pode levantar qualquer suspeita sobre a gente, olha guardião eu respeitos suas técnicas de aprendizado, eu acho que Rosemarie mudou muito e evoluiu também, mas essa ocasião não é o melhor momento, quem sabe em outro” ela deu minha deixa.
“Diretora, eu não estava pensando em leva-la agora e sim no fim de semana quando Victor levará a filha e a princesa para fazer comprar em um shopping.”
Ela pareceu mais aliviada e ao mesmo tempo parecia com raiva.
“Ah sim, e se ela tentar fugir novamente”
“Creio eu que não será possível já que estarei com mais guardiões de olho nelas, eu realmente acho que isso é importante nesse momento.”
“Tudo bem, eu realmente confio em você e acho que não falhara em nenhuma das suas duas missões” ela deu um sorriso sincero.
“Obrigada, vou levar a humana”.
“Boa sorte”.
Eu entrei no carro, a chuva havia começado a cair fina e Caroline havia posto o capuz na cabeça. Seria duas horas de viajem, ela parecia tensa ao meu lado, intimidada, mas depois de uns quinze minutos de viajem ela relaxou descansando o queixo na mão e o cotovelo no vidro, seguimos em silêncio até uma parte. Quando ela falou a voz estava rouca.
“Faz tempo que você trabalha na escola?”
“Um pouco” eu respondi áspero.
Ela ficou em silêncio por alguns instantes.
“Você veio da Russia?” eu olhei para ela de forma interrogativa “O sotaque” ela falou dando os ombros.
“Aham” eu respondi olhando novamente para frente.
“Desculpa eu não queria te tirar dos seus afazeres, eu disse para a diretora que se eu encontrasse uma estrada eu conseguiria voltar, eu realmente não queria incomodá-lo”. A voz dela era encabulada, olhei para ela, as bochechas estavam em um vermelho vivo, ela olhava para as mãos que estavam entrelaçadas uma na outra, se minha mãe estivesse aqui perguntaria com quem aprendi a ser rude com mulheres, eu respirei fundo.
“Eu tenho uma irmã com o mesmo nome que o seu.” ela levantou a cabeça e me olhou com um sorriso pequeno nos lábios.
“Sua irmã tem um belo nome e sua mãe e seu pai um ótimo gosto para nomes” eu sorri.
“Só minha mãe, só ela escolheu o nome”.
“O seu também é bonito”.
“Obrigado. Olha eu não vejo muitas pessoas ao redor do colégio, o que fazia lá?”
“Eu sou bióloga, estudo plantas e agora estou em estudo de plantas medicinais, você sabia que há um grande acervo medicinal no pé daquelas montanhas?”
“Não” eu disse de um jeito que a fez rir.
“É... Então, continuando a minha trágica história de se perder no mato, eu estava com um grupo de pesquisadores e acabei me perdendo do grupo enquanto examinava uma planta fora da trilha”.
“Qual sua idade?” eu sabia o quão rude era perguntar isso para uma garota, mas ela não parecia tão velha de aparência, mas as palavras dela eram carregadas de sabedoria.
“Jesus, não te ensinaram bons modos? Não se fazem mais homens como antigamente” ela disse irônica em meio a uma risada “Eu tenho 22 e você?”
24”
“Olha esquece o que eu disse que era só me por na estrada que eu acharia uma saída, eu não sei onde estou” eu havia dado algumas voltas e andei em caminhos diferentes, eu realmente não queria que ela achasse novamente a escola.
“As ruas daqui são sempre iguais, se você não souber andar se perde com facilidade”
Eu entrei na cidade, era pequena, mas tinha rodoviária e ferrovia.
“Bom, aqui estamos, você preferi ônibus ou trem?”
“Trem.”
Eu a deixei na ferrovia, antes dela ir embora ela me deu um abraço apertado e me agradeceu umas quatro vezes pela gentileza e pediu umas cinco vezes desculpa pelo incomodo.
Eu fiquei olhando ela entrar no trem e me acenar um tchau meio desengonçado pela janela.
O trem saiu e mesmo assim eu fiquei ali parado olhando para a trilha vazia imaginando o quanto seria fácil ser apenas um humano, nascer, crescer, brincar, ficar adolescente, amar, namorar, casar, ter um emprego, envelhecer e morrer. Seria simples, quando eu era criança eu brincava como todo garoto, mas nesse momento não estava pensando em mim e sim em Rose. A mãe havia a deixado tão nova no colégio e logo ela teve que se entregar as estudos de guardiã, eu sabia que eu poderia amar e namorar, mas eu não saberia se conseguiria dividir meu momento lazer com as minhas obrigações, como seria se eu me formasse? Que emprego eu teria? Talvez seria um médico ou um escritor ou talvez quem sabe seria um mafioso russo especializado em roubos de loja de jóias, depois dessa eu tive que rir, eu me senti um idiota rindo ali sozinho, mas eu não tinha momentos como esse a um bom tempo e me permiti alguns segundos a mais comigo mesmo.
 Eu me imaginei casando em uma igreja ou tirando a cinta liga como de costume se faz por aqui e lógico na minha imaginação a cor da pele onde a cinta estava era em tom moreno, eu não precisava levantar meus olhos para ver seu rosto. Eu voltei a realidade quando Rose entrou em meus pensamentos, é hora de cortar, voltei para a escola e no caminhou liguei para Kirova para tranqüilizá-la, então liguei o som em uma rádio antiga, as musicas antigas eram bem mais elaboradas que as de hoje. A última vez que falei com a minha irmã mais nova pelo telefone ela ouvia uma musica que dizia “1,2,3, não só eu e você fique de cento e oitenta graus e eu estou no meio, contando 1,2,3 Pedro, Paulo e Maria, arrebentando a 3, todo mundo ama” Quando eu perguntei a ela que porra era aquela ela me disse que era o novo hit da Britney do momento. Meu Deus onde esse mundo vai parar?
Eu cheguei a escola, não havia dormido ainda, mas tinha treinamento com Rose.
Eu fui no meu quarto e lavei o rosto tentando me recompor, mas na hora do treinamento o sono estava quase me derrubando ou talvez quem estava quase me derrubando era Rose tentando me explica o quão bem fazia os brilhos labiais no inverno rigoroso de Montana e quanto ela precisava de um novo. Ela chacoalhava o restinho do dela o virando de ponta cabeça para o liquido descer. Mulheres porque os homens ainda tentam entende-las?


6 comentários:

  1. aaaaaêêêêêêêê...
    o Dimitri muito fofo rindo sozinho,
    e falando de casamento maravilhoso e
    quando pensa no brilho labial, de quando Ela chacoalhava o restinho do dela o virando de ponta cabeça para o liquido descer.. tao fofo,como ele presta atençao em tudo referente a Roza...

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  2. Finalmentee!!! tava ficando doida já! huahauhau

    nao me bate... mas esse cap me fez ficar mais desesperada ainda! Quero TODO o resto!
    huahauhua

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  3. verdade Rayama...ele é fofucho demais, eu quero um Dimitri pra miiiiiiiiim!

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  4. vc nao é a unica Taty!

    tbm quero!!! *eu e um monte de gurias*

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  5. Muito Lindo ver o Dimi mais descontraido... Não demora mais para postar não Lins.... Você vai acabar matando a gente de ansiedade...
    PARABÉNS!!!! Esta ótimo...

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  6. faço as palavras da Jully as minhas....
    hauhauahua


    demora nããão lins!!1 senão ganha um haduken...

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