Gostou? Eu que fiz!
Boa Noite! Estou postando mais um capítulo da fic de Vampire Academy versão Dimitri. O capítulo está muito bom e tem muito Dimitri fofo, espero que gostem! Não sei quando postaremos o próximo pq a Lins ainda não terminou, mas assim que tivermos ele postaremos rapidamente aqui!
Taty
Fan Fic - Vampire Academy na versão de Dimitri
by: Lins
Vampire Academy
CAPÍTULO
DEZESSETE
O dia de ir ao shopping havia chegado e eu sinceramente não estava muito animado. Eu não gostava de compras, não depois do que aconteceu com Ivan, sempre achava que compras eram coisas monótonas demais para se fazer. Me arrumei calmamente, pela manhã fiz a barba e prendi o cabelo em um rabo de cavalo e me encontrei assoviando algumas músicas enquanto fazia isso.
Quando sai para fora do quarto o vento me atingiu em cheio trazendo o cheiro de terra molhada e mato, eu fui ao estacionamento onde tínhamos combinado de sair. Nós éramos num grupo de quatro guardiões, todos nós com uma grande experiência. Quando cheguei Stan conversava com Ben, ele me cumprimentou com a cabeça e Spiridon veio ao meu lado.
“Dimitri eu não sabia que Stan iria” eu olhei para ele.
“Que bom, eu não sabia de ninguém que ia” ele deu uma gargalhada, o problema de você ser irônico é que quando você fala a verdade todo mundo acha graça e quando você faz uma piada ninguém entende.
Eu fiquei em silêncio olhando para o nada, ele continuou ao meu lado, mas depois de um tempo uma voz me tirou do meu estado de espera.
Rose caminhava alegremente pelo caminho, o cabelo preso em um coque mal feito, mas que nela havia ficado perfeito, ela me olhou e eu dei a ela um sorriso demonstrando que havia gostado do cabelo, o sorriso dela aumentou quase me sufocando, eu me lembrei de como respirar.
Eu cheguei perto dela a comunicando.
“A diretora Kirova acha que você tem se saído bem desde que voltou”.
“Fora o fato de ter começado uma briga na aula do Sr. Nagy?” a testa dela deu uma leve enrugada, ela se sentia culpada por aquilo.
“Ela não culpa você por isso. Não inteiramente. Eu a convenci de que você precisa de um tempo... e que você poderia usar isso como um exercício de treinamento.”
‘Exercício de treinamento?”
Eu expliquei a ela rapidamente enquanto esperávamos os demais.
“Camille e Natalie não tem guardiões pessoais ainda,” eu disse. “Ambas estão sob proteção dos guardiões de sua família. Já que elas são estudantes da academia saindo do campus, um guardião da escola tem que acompanha-las – Stan. Eu vou porque eu sou o guardião responsável por Lissa. A maioria das garotas da idade dela não teria um guardião responsável ainda, mas as circunstâncias a fazem especial.”
Ela me observava atentamente, a conversa na van não atrapalhava, até ajudava, pois assim seria mais fácil explicar a Rose. Eu tinha problemas de ensinar quando as pessoas me olhavam, e prestava muita atenção em mim.
“Ela supostamente deveria ter dois guardiões. Príncipes e princesas sempre têm.”
Spiridon que estava sentado ao meu lado respondeu por mim, ele também estava ajudando Rose a entender o exercício de hoje.
“Não se preocupe, ela terá vários quando a hora chegar, Dimitri já é um deles. As chances são de que você será a outra e é por isso que você está aqui hoje.”
“A parte do treinamento,” Rose perguntou.
“Sim. Você será a parceira do Dimitri.”
O silêncio tomou conta da van, parecia que no momento em que ele disse a frase as pessoas ali tinham decidido se calar, a voz dele ecoou e eu tinha certeza que até o motorista havia ouvido. Os olhos de Rose procuraram os meus e havia algo quente neles, eu me apressei em uma resposta mal elaborada.
“Parceira guardiã,”
‘É,” continuou Spiridon, ele continuou explicando a ela algumas coisas, os olhos dela dançavam entre eu e ele, mesmo quando eu não falava nada ela me olhava, eu não sabia se ela esperava que eu falasse algo ou se simplesmente ela queria me olhar. Em um certo momento eu resolvi me entrosar, ele explicava a ela que guardiões eram enviados ao Moroi baseados na importância. Dois era o mais comum, um provavelmente trabalharia com Lissa. Um guardião ficaria perto do alvo; o outro ficava atrás e ficava de olho nos arredores, ou seja, guardião de perto e de longe.
“Você provavelmente sempre será a guardiã de perto,” eu disse. “Você é mulher e da mesma idade que a princesa. Você pode ficar perto dela sem chamar muita atenção.”
“E eu não posso nunca tirar meus olhos dela,” ela disse de um jeito meio alvoroçado “Ou você.”
Spiridon riu ao meu lado “Você tem uma estudante brilhante aqui. Você deu a ela uma estaca?”
“Não. Ela não está pronta.” Eu respondi.
“Eu estaria se alguém me mostrasse como usar uma,” Rose disse fazendo um bico. Quando ela entenderia que não era tão fácil quanto ela pensava, eu nem sei se Rose sabia onde era o coração, um erro de milímetros poderia valer a vida dela ou do Moroi que ela protegia. E havia tantos outros problemas.
“Tem mais do que simplesmente usar uma estaca. Você ainda tem que estudá-las. E você tem que ser capaz de matá-los.”
“Porque eu não seria capaz?”
Um lampejo do primeiro Strigoi que eu matei veio ao meu pensamento. Ela era uma menina, provavelmente Moroi quando ainda não havia se transformado, o cabelo era loiro e ao contrário de tantas Moroi ela era baixa e parecia ter uns 15 anos no máximo. Quando a vi eu hesitei, era o meu pior erro, não porque eu a conhecia, mas ela era ainda uma criança, tão delicada, tão pequena, tão frágil. Eu só não achei mais isso depois que estava no chão com quase os dentes dela no meu pescoço, eu reagi e mesmo assim até hoje sofro todos os dias por ela e pelos outros que matei, a dor me corrói por dentro.
“A maioria dos Strigoi costumavam ser Moroi que se transformaram de propósito. As vezes eles são Moroi ou dhampirs que foram forçados a mudar. Não importa. Tem uma probabilidade bem alta de que você conheça algum deles. Você poderia matar alguém que você costumava conhecer?” Rose deu um olhar incrédulo a mim.
“Eu acho que sim. Eu teria que fazer isso, certo? Se for eles ou a Lissa...”
“Ainda assim você pode hesitar, essa hesitação poderia matar você. E ela.” Eu disse.
“Então como você se certifica de que não vai hesitar?”
“Você tem que ficar repetindo a si mesmo que aquelas não são mais as pessoas que você costumava conhecer. Eles se transformaram em algo negro e distorcido. Algo que não é natural. Você tem que abandonar o que te ligava a eles e fazer o que é certo. Se eles tiverem qualquer vestígio deles mesmos, eles provavelmente ficarão agradecidos.”
“Agradecidos por eu mata-los?” a voz dela era incrédula.
“Se alguém te transformasse numa Strogoi, o que você gostaria?” ela ficou em silêncio, eu cravei meus olhos nos dela. Ela me olhava procurando uma resposta em mim, a van estava em silêncio novamente. Eu continuei.
‘O que você iria querer se você soubesse que eles iriam te converter em um Strigoi contra a sua vontade? Se você soubesse que iria perder todo o senso de moral e entendimento do que é certo e errado? Se você soubesse que iria viver o resto da sua vida – sua vida imortal – matando pessoas inocentes? O que você iria querer?”
Eu a estava pressionando, mas no fundo eu sabia qual era a resposta dela, era a mesma que a minha, ela tinha toda a experiência que eu tinha no subconsciente dela, sem mesmo nunca ter tocado em uma estaca. Eu sabia como ela se sentiria quando matasse o seu primeiro strigoi, eu sabia que Rose tinha um pouco de mim, sem nem mesmo ela saber e eu tinha um pouco dela, isso estava vindo a tona agora, eu digeria tudo com medo, angustia , mas ao mesmo tempo feliz por saber que no fundo ela era tão parecida comigo a ponto de quase ser um só.
Quando a voz dela preencheu o silêncio estava calma, os olhos dela ainda estavam nos meus, havia algo quente e confortável neles que me faziam querer me perder ali.
“Se eu me transformasse numa Strigoi...eu iria querer que alguém me matasse.”
“Eu também,” eu disse completando meu próprio pensamento, não precisávamos de laços para sermos ligados, eu vi pelo jeito que ela me olhava que ela achava o mesmo.
“Me lembrou de Mikhail caçando Sonya,” o príncipe Victor disse na frente da van. Rose olhou pare ele, mas eu continuei a olhar.
“Quem eram Mikhail e Sonya?” Lissa perguntou.
“Bom, eu pensei que você sabia. Sonya Karp.”
“Sonya Kar... você quer dizer a Sra. Karp? O que tem ela?” Ela olhou para Rose e para o tio dela.
“Ela... se transformou numa Strigoi,” Rose disse seca “Por escolha, mas eu não sei quem é Mikhail.”
“Mikhail Tanner,” disse Spiridon.
“Oh. O guardião Tanner. Ele estava lá antes de partimos.” Rose parecia assustada “Porque ele estava perseguindo a Sra. Karp?”
“Para matá-la,” eu disse. “Eles eram amantes.” Ela me olhou mais surpresa ainda, eu tentei imaginar Rose com olhos vermelhos, a pele branca e um nó se formou em minha garganta. Eu havia acabado de dizer a ela sobre hesitar, mas será que eu mesmo conseguiria matar alguém que conhecia? Será que eu conseguiria matar ela? Meu desespero respondeu por mim e a voz de Victor me trouxe a realidade.
‘“Talvez esteja na hora de falar sobre outra coisa, hoje não é um dia de ficar arrastando tópicos deprimentes.”
O fim da viajem foi silenciosa, com toda essa história de strigois e hesitar, conhecer ou não, um buraco nostálgico se formou em meu estômago. Eu me lembrei de todos que matei e das perguntas que fiz depois, quantas vidas haviam sido perdidas, eu sabia que não havia mais esperança para os strigois, mas mesmo assim eu não me sentia digno por tirar nem mesmo aquilo que eles não tinham, a vida.
Quando chegamos ao shopping tomamos nossas posições. O clima natalino estava por todas as partes, mesmo ainda estando em novembro o vermelho tomava conta dos corredores, havia gente falando ao celular, gente com sacolas, tumulto nas lojas, eu corria os olhos com atenção a cada movimento e ao mesmo tempo tentava parecer normal.
Nós entramos em uma loja, eu e Ben ficamos à distância, eu olhava uma arara de camisetas sem ver nenhuma, meus olhos fingiam passar entre os detalhes. Rose e Lissa estava a alguns metros de mim, Lissa mostrava uma camiseta sem manga com um decote avançado e laços por todas as partes para Rose, a blusa era linda e causaria danos quando ela usasse. Os olhos de Rose encontraram com os meus, eu não sei o que ela viu, mas depois de uns segundos ela voltou para Lissa dando um sorriso e negando com a cabeça.
Depois de algum tempo, de eu ter conseguido olhar todas as roupas masculinas da loja, fui para um lado onde tinham bolsas e relógios, ficava mais perto de onde as meninas estavam provando roupas. Rose estava do lado de fora agarrando as roupas que Lissa jogava e enfiando de vez em quando a cabeça dentro da porta do provador, eu caminhava devagar entre os corredores quando algo me chamou atenção, eu cheguei perto do balcão todo de vidro.
“Olá posso ajuda-lo?” Uma moça veio me atender.
“Pode pegar esse batom para mim, por favor,” eu disse apontando para um frasco rosa e sem olhar ainda para a vendedora.
“É um lacôme de sabor frutado, ultra brilhante.” eu olhei para a moça, ela deu um sorriso “É para sua namorada?”
Eu olhei para Rose que pegava uma peça de roupa que havia caído no chão, seria tão fácil eu virar para moça e apenas dizer é.
“Ela é muito bonita” ela disse me tirando dos meus pensamentos e fazendo-me olhar para ela de novo, ela olhava em direção a Rose, provavelmente a hora que eu olhei ela seguiu meus olhos.
“Eu vou levá-lo” eu disse sorrindo.
Ela colocou em uma sacola pequena, depois eu enfiei dentro do meu casaco em um bolso interno, eu não ficaria andando por ai com uma sacola rosa.
Deus! Como mulher gostava de loja! Nós ficamos mais de três horas dentro da mesma loja, eu vi elas pegarem calças, blusas, mais calças e mais blusas e vestidos, sapatos, eu já estava ficando neurótico quando Lissa deu um vestido a Rose, eu passava por perto delas no momento.
“Esse é o vestido para o qual você nasceu. Eu estou me lixando pro quão pratica você é agora.”
Eu olhei para o vestido em sua mão e parei, eu realmente parei no corredor ao lado, algumas araras de roupas nos separavam. O vestido era preto, parecia seda ou algo como isso, não tinha alças e formava o busto perfeitamente, esse vestido era O VESTIDO.
“Esse é o meu vestido.“
“Experimente.”
“Eu não posso. Comprometeria você. Um vestido não vale a sua morte horrenda.” Eu comecei a rir, balancei a cabeça e comecei a andar de novo, eu estava ficando enjoado com essas compras já, alguém pelo menos poderia sugerir uma troca de loja ao menos?
Elas andaram mais um bom tanto comprando e comprando e comprando, a última parada foi em uma loja de jóias, elas ficaram olhando pela vitrine, depois entraram e ficaram um pouco a mais dentro da loja, eu fiquei pelo lado de fora observando quem entrava.
Ao voltar para a van, nós sentamos no mesmo lugar de antes com Rose ao meu lado. A van estava silenciosa, apenas os guardiões estavam acordados e Victor, eu vi na minha visão periférica quando Rose aproximou o rosto do meu ouvido, eu abaixei meu rosto em sua direção, a voz dela saiu baixa que eu tinha certeza que apenas eu tinha ouvido.
“Então, eu posso algum dia experimentar roupas de novo?”
“Quando você está em serviço, você não pode. Você pode fazer quando estiver de folga.”
“Eu nunca vou querer folga. Eu quero sempre cuidar de Lissa.” Ela bocejou, era a segunda vez que ela bocejava, deveria estar cansada por causa dos horários. “Você viu aquele vestido?”
“Eu vi o vestido.” Eu disse, os olhos dela estavam quase se fechando, a voz ficando meio grogue, ela estava quase dormindo.
“Você gostou?” eu amei, mas não disse nada.
“Eu vou por em perigo minha reputação se eu o usar no baile?” ela continuou quando eu não disse nada, eu dei um meio sorriso sabendo que ela não estava vendo as palavras saíram calmas e baixas.
“Você vai por em perigo a escola.”
Ela adormeceu encostando a cabeça no banco, a respiração se tornou mais lenta e suave, conforme ela pegava cada vez mais no sono os músculos do seu corpo relaxavam, tirei meu casaco e coloquei sobre o corpo dela, ela se ajeitou mais no banco e enterrou o rosto no meu casaco. Eu tirei os olhos dela e me fixei na janela, estava quase anoitecendo, o céu estava em tom alaranjado com alguns feixes em azul escuro, parecia uma pintura. Um movimento ao meu lado me chamou atenção, Rose havia encostado o rosto em meu ombro, eu escorreguei um pouco no banco para que ela ficasse mais confortável, a pele dela era quente e o cabelo roçava meu rosto. Eu deixei meu rosto descansar por alguns instantes na cabeça dela, seria tão mais fácil e simples se não fossemos o que nós somos, se ela fosse até um Moroi seria mais fácil, eu poderia até mesmo ser o guardião dela, desencostei o rosto suspirando. Quando chegamos à escola eu levei uma das mãos em seu ombro a tocando devagar, ela abriu os olhos sem tirar o rosto do meu ombro, levantou a cabeça e logo estávamos voltando para dentro da escola. Lissa e Rose iam na frente, eu e Spiridon mais atrás e depois de nós estavam Dan, Victor e sua filha. Estávamos dentro da escola, não precisávamos mais ficar de guardas.
Rose se aproximou de uma fileira de bancos, ela subiu e começou a andar em cima deles e pulava de um para outro, o cabelo dela desprendia mais a cada pulo que ela dava.
“Hey,” chamou Spiridon. “Você ainda está em serviço. Diversão não é permitida aqui.”
Ela deu risada e eu acompanhei.
“Não tem diversão aqui,” Rose disse rindo mais ainda “Eu juro-” as próximas palavras dela não foram legíveis, o som de madeira quebrando e o grito dela me fizeram ficar em alerta e dar alguns passos em sua direção. Eu acompanhei o corpo dela indo para frente, entrei em desespero e a segurei antes dela cair totalmente no chão, tirei o cabelo do seu rosto, o corpo estava mole, a pele suada, comecei desesperadamente a reanima-la dando tapinhas no seu rosto e a chamando, eu ouvia meu próprio desespero em minha voz. Que diabos havia acontecido.
A Fanfic esta simplismente D++++.... Estou adorando....
ResponderExcluirEspero que a Lins não demore muito....
Somos duas Jully! xD
ResponderExcluirmas pode deixar que se ela demorar, ela vai se arrepender... hauhauhau *haduken nela!*
eai linss... estamos aguardando... super ansiosos por mais de dimka e roza.
ResponderExcluirquando sai a proxima?
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